Com a popularização dos eventos temáticos baseados na cultural pop, o público de forma geral encontrou nestes espaços a oportunidade de entreter-se e interagir com mídias familiares e benquistas por todos quase que em sua totalidade.
Cinema, historias em quadrinhos, literatura, video games, colecionismo são apenas algumas das inúmeras formas e expressão da cultura pop em todo mundo, nestes eventos as pessoas que as produzem e consomem tem a oportunidade de se relacionarem de forma que esta interação proporciona experiências positivas e duradouras.
Dos mais consagrados aos jovens e promissores talentos, dos grandes blockbusters à mais criativa produção fan made, os eventos tem sido uma grande oportunidade das pessoas demonstrarem o quanto este universo criativo é relevante em suas rotinas.
E sem sombra de dúvidas uma das mais ricas e espontâneas formas do publico expressar esse sentimento é através do cosplay. Pessoas que independente de classe social ou poder aquisitivo, encontram as mais criativas formas de “encarnar” seus personagens favoritos.
Porém, assim como próprios eventos a comunidade cosplay sofre com os dissabores que alguns frequentadores acabam proporcionando, principalmente por causa de assédios e abusos por parte de pessoas que colocam por muitas vezes os eventos e a própria prática do cosplay em situações constrangedoras.
Sendo as principais vítimas de um comportamento abusivo por parte deste público, cosplayers e a direção de alguns eventos uniram forças para combater o assédio. Exemplos como a iniciativa “Cosplay is not Consent” (Cosplay não é consentimento) que ganhou destaque em grandes eventos norte-americanos como o New York Comic Con, e a postura da CCXP ao banir em definitivo a presença de um certo “programa de TV” apos um lamentável caso de assédio transmitido em rede nacional, mostram que o combate a esse tipo de comportamento deve ser constante e efetivo.
Na Paraíba apesar de nenhum caso ter se destacado é fato isso não significa que comportamentos desse tipo não se repitam, mesmo que em menor intensidade. Por isso toda e qualquer iniciativa no combate a tais atitudes é extremamente benéfico para o cenário local.
A estudante universitária Eulina Émilly Silva da Costa de 19 anos, atualmente cursando o Bacharelado em Geografia decidiu produzir um questionário voltado a pessoas – independente de gênero, orientação sexual ou atividade – que tenham sofrido assédio em eventos de cultura pop na cidade de João Pessoa.
Seu objetivo é coletar o máximo possível de informações e com estas conseguir traçar medidas que venham a ajudar a combater o assédio e de forma significativa desenvolver ações que possam minimizar esse tipo de ocorrência. Uma atitude que irá ajudar os produtores de eventos e o público de maneira geral a contribuir para o fim desse tipo de comportamento nos eventos da região..
Para responder ao questionário basta acessar este LINK.
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2 Comentários
O link do questionário só mostra as respostas, não sei se ainda dá pra responder. Não sou da Paraíba mas fui dar uma olhada nas perguntas e como não tá mais mostrando se dá pra responder ou não, resolvi avisar 😀
Olá Renata, as opções de resposta SIM ou NÃO aparecem quando você passar a seta do mouse sobre os gráficos.
A penas quando você responde esta pergunta “Você já foi vítima ou já presenciou algum tipo de assédio (físico ou moral) dentro de algum evento da cultura pop?” com SIM é que aparece a opção para escrever o depoimento.