Chris Williams assina com a Netflix e deve produzir dois longas-metragens, um deles a sequência de “A Fera do Mar”

O diretor de “Sea Beast” (A Fera do Mar), Chris Williams, assinou um contrato geral com a Netflix no final de 2022 e agora está desenvolvendo dois longas-metragens para o serviço de streaming.

Williams está trabalhando em uma sequência de “A Fera do Mar”, que em 2022 se tornou a animação de longa-metragem original mais vista na plataforma (com base na audiência em seus primeiros 28 dias desde o lançamento, que é o período de medição de audiência de fato da Netflix). A sequência contará com retorno do veterano caçador de monstros Jacob Holland ao lado da impetuosa Maisie, que agora é sua filha adotiva. Ainda está confirmada a aparição de Red, o colossal monstro marinho na sequência.

O segundo projeto será uma fantasia, apesar de ainda não existirem informações oficiais sobre a animação, Williams a descreveu como tal em uma entrevista concedida ao The Hollywood Reporter:

“Seria algo entre “O Senhor dos Anéis” e a “A Princesa Prometida”. É como “Game of Thrones” e “O Senhor dos Anéis”, onde você tem uma história que leva até o ponto onde a história começa, e é um mundo enorme com vários eventos acontecendo fora da história que está sendo contada. Mas, ao mesmo tempo, quero me divertir com algumas das convenções que que existem em “A Princesa Prometida”. Não é uma paródia e não é uma sátira, mas terá uma perspectiva leve e refrescante.”

Williams está desenvolvendo ativamente os dois projetos, mas ainda não sabe qual deles dirigirá primeiro. “Ambos estão crescendo organicamente e o objetivo é que um deles assuma a liderança”, disse ele. “Agora, porém, estou indo e voltando. A intenção é finalmente fazer os dois.”

Williams esteve otimista sobre sua experiência de produzir uma animação para a Netflix:

“Eu me senti tão apoiado durante a produção de “A Fera do Mar”, mesmo sendo um projeto massivamente ambicioso. Isso representa um investimento financeiro e um risco, e eles sempre foram legais em me deixar fazer o que eu queria fazer. Eu sempre valorizo as opiniões das pessoas e sempre vou ouvir o que alguém tem a dizer. Mas eles nunca forçaram minha mão e nunca me obrigaram a fazer nada além de me deixar fazer aquilo que eu queria fazer. … O modelo de negócios é fundamentalmente diferente [na Netflix]. Se você está na Pixar ou na Disney, faz uma ou duas produções por ano. E todos os ovos estão naquela cesta, então há muita preocupação e consternação sobre isso. E quando você está trabalhando nisso, é uma coisa consciente e também inconsciente. Você sente aquele nervosismo. Se não der certo, pode ser um problema existencial.”

Antes de ingressar na Netflix em 2018, Williams passou 25 anos na Disney, onde eventualmente dirigiu “Bolt” e “Big Hero 6” e codirigiu “Moana”. Williams disse ao The Hollywood Reporter que deixar a Disney foi uma “decisão muito difícil” e que ele “chegou a um ponto em que eu não queria chegar ao limite, queria ultrapassá-lo”.