Mesmo depois que a pandemia do Covid-19 estiver sob controle e a política de severas restrições acabar, é improvável que a Disney reviva a velha prática de dar aos cinemas exclusividade de 75 a 90 dias em novos lançamentos. “Não tenho certeza se vamos voltar” a esse formato de distribuição, disse o CEO Bob Chapek.
Falando em uma conferência de investimento virtual organizada pela Morgan Stanley, Chapek disse: “O consumidor provavelmente está mais impaciente do que nunca, especialmente porque agora eles tiveram o luxo de um ano inteiro recebendo títulos em casa praticamente quando eles os querem.” Ele acrescentou: “Mas certamente não queremos fazer nada como cortar as pernas de uma exibição nos cinemas.”
Durante a pandemia, com os cinemas quase todos fechados, os estúdios experimentaram encurtar as janelas dos cinemas ou aboli-las de uma vez, ao enfatizar os lançamentos caseiros. A Disney transformou Soul e Mulan em exclusivos Disney+, cobrando o valor de $ 30 pelo último. No dia 05/03, “Raya e o Último Dragão” (Raya And The Last Dragon) foi lançado simultaneamente nos cinemas e no Disney+, por uma taxa de 30 dólares (no Brasil R$ 69,90). Porém mesmo com o modesto faturamento de apenas 8,6 milhões de dólares sendo exibido em 2.045 salas de cinema nos Estados Unidos.
Obviamente, o faturamento atual não pode ser comparado com os lançamentos anteriores ao Covid. No entanto, o desempenho de “Raya e o Último Dragão” (Raya And The Last Dragon) alimentará as especulações sobre a estratégia de distribuição de longo prazo da Disney, que está se cristalizando lentamente.
FONTE: Cartoon Brew
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