The Sandman: Neil Gaiman fala sobre detalhes do formato da série

O autor Neil Gaiman oferece uma prévia do que os fãs podem esperar da adaptação da Netflix de sua graphic novel “The Sandman”. “The Sandman” segue o conto de Sonho, que é um dos sete Perpétuos (junto com Destino, Morte, Destruição, Desejo, Desespero e Delírio). A série “The Sandman” da DC Comics foi originalmente publicada no selo Vertigo entre os anos de 1989 e 1996 num total de 75 edições, um clássico moderno do gênero “Dark Fantasy”, que é republicado em edições especiais, comemorativas e coletâneas até hoje. “The Sandman” também é contado entre a pequena lista de graphic novels que já entraram na lista de best-sellers do jornal “The New York Times”.

Embora no passado várias tentativas de adaptar “The Sandman” tenham sido realizadas (incluindo um filme que seria estrelado por Joseph Gordon-Levitt), é com a Netflix que o clássico de Gaiman finalmente chegará às telas. A série da Netflix será estrelada por Tom Sturridge, Charles Dance e Gwendoline Christie como Lúcifer. O próprio Gaiman está atuando como um dos produtores da série, a fim de garantir uma adaptação precisa. Parece que a decisão de envolver Gaiman valerá a pena, já que a adaptação para a TV tem como objetivo permanecer fiel ao material de origem.

Em uma entrevista concedida recentemente ao site norte-anericano Empire, Gaiman deu algumas dicas sobre o que esperar da série. De acordo com Gaiman, “The Sandman” será uma série que será difícil para o público decidir em que gênero se encaixa. Ele descreveu o primeiro episódio como “Downton Abbey, mas com magia”. No entanto, Gaiman continuou dizendo que, quando o público chegar ao segundo episódio, as pessoas “se perguntarão: ‘Que diabos é isso?'” Gaiman também deu dicas de que o episódio cinco é “tão sombrio e traumático quanto qualquer coisa jamais será”, enquanto o episódio seis será “o mais agradável de todos os episódios”.

Enquanto Gaiman continua a detalhar o tom diversificado da série, ele contrasta “The Sandman” com “Game of Thrones”. Gaiman afirmou que “se você não gostou de um episódio de Game Of Thrones, provavelmente não vai gostar de nenhum outro episódio de Game Of Thrones”. É tudo sobre se reinventar. É tudo sobre levá-lo em uma jornada que você nunca esteve antes.” Essa abordagem permitirá que “The Sandman” se destaque de outras séries, com cada episódio sendo uma entidade única. Se a equipe criativa for bem-sucedida em fazer isso, talvez “The Sandman” possa se tornar uma das séries mais criativas da atualidade, ilustrando como é possível pular tonalmente na mesma história e manter as coisas coesas.

Para qualquer fã das graphic novels “The Sandman”, essa informação de Gaiman certamente será tranquilizadora sobre a direção que a Netflix está tomando em sua adaptação. Nos quadrinhos Sandman é notoriamente uma série que não fica presa a uma fórmula a cada edição, e é reconfortante saber que com Gaiman como produtor, esse aspecto da história está sendo honrado. O que talvez seja ainda mais reconfortante é o quão animado Gaiman parece estar com a série. Parece muito provável que os fãs da obra de Gaiman se tornem rapidamente fãs da série “The Sandman” quando chegar à Netflix.